Já o poema começa ondulando por entre as palavras e a saliva dos afectos procura já o seu destino. Caminho no interior das suas veredas. amparo, sôfrego, os seus estilhaços; reagir é amar por dentro. longe, vejo o olhar onde se encontraram, um dia, sábio e aprendiz. Cada gesto a génese; livres caminham os dias dentro do tempo em que o tempo é mais verdadeiro; inicio, repetidamente, rua após rua a mesma forma de ternura. São, afinal, os mesmos olhos incrédulos latejando sintomas vermelhos entre genéticas que espantam o mundo. indiferentes, seguimos reagindo ao tic tac do relógio imóveis na comoção dos instantes. há em nós a eterna dúvida de sermos “apenas” homens. Ricardo Silveirinha ("22 de Agosto - Dia de anos do meu Pai") |
Tuesday, August 22, 2006
Poema - Pai
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
4 comments:
Sempre conseguiste. E não parece nada saído a ferros... Pelo contrário. Boa!
Já tinha saudades...
Por acaso dás-me autorização para o pôr no jornal do ATL do mês de Agosto?
AH! E desculpa não ter respondido à tua msg. Estava sem dinheiro no telemóvel.
Ó minha amiga por quem é? Força aí! Avança nisso! É uma honra...
Eu percebi. Não faz mal. Como está a pequena Marisete? Já diz o nome da mamãe? :)
Isso queria eu! Mas já rasteja! Agora nunca está onde a deixo! e devias vê-la a comer! Acho que se lhe desse uma vaca comia tudo e queria mais!
Já tenho muitas saudades tuas!
E depois guardo-te um exemplar do jornal.
Post a Comment