Percorrer sozinho a cidade, sem pressa. Subir escadas, ver varandas, descer ruelas, entrar em becos, abrir-me ao azul numa reentrância que serve de janela para o rio. O Tejo sempre presente, às vezes apenas um rectângulo ao comprido, por entre paredes lambidas por fantasmas molhados que são a roupa. Não há meio desta cidade ser organizada. Ela "canta sonhos" por isso mesmo - é a sua morfologia de princesa titubeante que lhe dá a graça...
No comments:
Post a Comment