Friday, June 29, 2007
Pode por vezes parecer que o “monstruário” não desaparece. Pode parecer que o voo é rasante àquilo que fica entre as costelas, para mais tarde se revelar. O ritmo descoordenado, arritmia em solfejo, mas o dom de sangue ninguém lho pode tirar. Entre murmúrios, antes de nascer, caminhou resistente para um sol que já não era. E parece que não tem fim essa música ecoando, batendo asas no dentro de dentro que é ele por dentro. Um som. Um tiro. E então pode ser que o monstro obituário tenha chegado ao fim da linha. Mas não há cura para este compassado entristecer na noite que, por dentro, diz segredos a quem quer ouvir.
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2 comments:
eu quero ouvir.
Eu sei que pode ser uma chatice, mas... é favor dirigir-se ao fuck them all e ver se lhe apetece responder ali a um pequenino desafio! :)
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