Eu e a minha amiga Lena, membro honorário da Comunidade "Veadense"... |
Thursday, May 25, 2006
Wednesday, May 24, 2006
Cidade Florida
Tuesday, May 23, 2006
Breathe
Breathe, breathe in the air Don't be afraid to care Leave, but don't leave me Look around Choose your own ground Long you live and high you fly And smiles you'll give and tears you'll cry And all you touch and all you see Is all your life will ever be Run, rabbit run Dig that hole, forget the sun And when at last the work is done Don't sit down It's time to dig another one For long you live and high you fly But only if you ride the tide And balanced on the biggest wave You race towards an early grave |
Pink Floyd
Monday, May 22, 2006
Daniel Filipe (1925-1964) - A Invenção de Amor
A Marta, no seu blogue, lembrou-me esse que é e não é o meu poema preferido (haverá essa coisa do "poema preferido"?). É um dos meus poemas preferidos e, talvez, certas vezes, se estiver a olhar o mar, decida que esse é, de facto, o meu poema preferido. Não interessa. É um poema. Belo. Como é enorme não o passo aqui, mas facilito a tarefa para os mais preguiçosos: http://www.astormentas.com/danielfilipe.htm Deliciem-se... |
Tuesday, May 09, 2006
Poema
Roleta Russa Num café, um homem e uma mulher discutem alagados de amor as já tão costumeiras amiúdes ciumeiras contradições de olhares. De nada lhes valerá este jogo. Na Roleta Russa de Impérios o destronar de castelos saberá impôr-se. Porém para quê apressá-los ao futuro? Para quê vilmente explorar-lhes este gesto? Da força das âncoras já tudo se conhece. Então deixemos transbordar ventanias. Porque às ventanias se pede isso mesmo: Que nunca voltem Que nunca se vão. Ricardo Silveirinha |
Monday, May 08, 2006
Homenagem aos "veados" (cuidado com as confusões!!!)
Inauguramos a palavra amigo! Amigo é um sorriso/ De boca em boca, Um olhar bem limpo Uma casa, mesmo modesta, que se oferece. Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! Amigo (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?) Amigo é o contrário de inimigo! Amigo é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado. É a verdade partilhada, praticada. Amigo é a solidão derrotada! Amigo é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Amigo, Alexandre O´Neill |
Quotidiano
Le Marin de Gibraltar, 1952, Marguerite Duras
Incontornável verdade...
- Fernanda Câncio in Diário de Notícias |
Sunday, May 07, 2006
Rabindranath Tagore (1861-2006)
Saturday, May 06, 2006
Caleidoscópio, 1945, Stefan Zweig
Stefan Zweig foi o meu primeiro escritor «a sério». Lembro-me perfeitamente de abrir o livro, começar a ler a primeira página e pensar: "Isto é diferente". Vinha da bagagem das Aventuras, dos 7(sim, ainda sou da geração que apanhou os livros dos pais da Enid Blyton), dos 5, dos policiais(hoje acho que a literatura policial não é nada menor, mas na altura tinha esse preconceito, apesar de devorar tudo o que havia na biblioteca caseira), das Ilhas do Tesouro, etc, etc, etc. Li o Amok e Carta a uma Desconhecida. Adorei. Depois li o Segredo Ardente, Três Paixões, Medo, Caleidoscópio, e outros... Desde esse primeiro dia, uma certeza(muito pessoal, pois claro): É um dos maiores escritores de todos os tempos. E mesmo a suposta ligação a Hitler não me interessa. A ser verdade, não me afecta. É do escritor que eu gosto. O homem não conheço. Tanto me faz. Vou continuar a lê-lo...
Friday, May 05, 2006
Um cheirinho: "If I keep holding out Will the light shine through? Under this broken roof It's only rain that I feel I've been wishin' out the days Oh oh oh Come back (...) Please say that if you hadn't have gone now I wouldn't have lost you another way From wherever you are Oh oh oh oh Come back" - Come Back |
Thursday, May 04, 2006
Esplendor, Cibelle
Em forma de confissão E eu, solidão Sou como a folha de outono Que sem dono Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono Já vai chegando ao fim E eu, solidão Só falta agora o teu sorriso Um aviso Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando Sem razão Não vá pensar que o desengano Mora no meu coração Há muito tempo já se foi A estação que vem depois Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina ...
Em forma de confissão E eu, solidão Sou como a folha de outono Que sem dono Navegando chega aqui Pra lhe dizer que o abandono Já vai chegando ao fim
E eu, solidão Só falta agora o teu sorriso Um aviso Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando Sem razão Não vá pensar que o desengano Mora no meu coração Há muito tempo já se foi A estação que vem depois Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina... |
Wednesday, May 03, 2006
You Are Welcome To Elsinore
Entre nós e as palavras há metal fundente entre nós e as palavras há hélices que andam e podem dar-nos morte violar-nos tirar do mais fundo de nós o mais útil segredo entre nós e as palavras há perfis ardentes espaços cheios de gente de costas altas flores venenosas portas por abrir e escadas e ponteiros e crianças sentadas à espera do seu tempo e do seu precipício Ao longo da muralha que habitamos há palavras de vida há palavras de morte há palavras imensas, que esperam por nós e outras, frágeis, que deixaram de esperar há palavras acesas como barcos e há palavras homens, palavras que guardam o seu segredo e a sua posição Entre nós e as palavras, surdamente, as mão e as paredes de Elsinore E há palavras nocturnas palavras gemidos palavras que nos sobem ilegíveis à boca palavras diamantes palavras nunca escritas palavras impossíveis de escrever por não termos connosco cordas de violinos nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar e os braços dos amantes escrevem muito alto muito além do azul onde oxidados morrem palavras maternais só sombra só soluço só espasmos só amor só solidão desfeita Entre nós e as palavras, os emparedados e entre nós e as palavras, o nosso dever falar Mário Cesariny de Vasconcelos |
A Um Deus Desconhecido, 1933, John Steinbeck
A book is like a man - clever and dull, brave and cowardly, beautiful and ugly. For every flowering thought there will be a page like a wet and mangy mongrel, and for every looping flight a tap on the wing and a reminder that wax cannot hold the feathers firm too near the sun. John Steinbeck
I hold that a writer who does not passionately believe in the perfectibility of man has no dedication nor any membership in literature. John Steinbeck
The Straight Story, 1999, David Lynch
Alvin Straight: There's no one knows your life better than a brother that's near your age. He knows who you are and what you are better than anyone on earth. My brother and I said some unforgivable things the last time we met, but, I'm trying to put that behind me... and this trip is a hard swallow of my pride. I just hope I'm not too late... a brother's a brother.
Alvin Straight: Anger, vanity, you mix that together with liquor, you've got two brothers that haven't spoken in ten years. Ah, whatever it was that made me and Lyle so mad... don't matter anymore. I want to make peace, I want to sit with him, look up at the stars... like we used to do, so long ago.
Alvin: I'd give each one of 'em a stick and, one for each one of 'em, then I'd say, 'You break that.' Course they could real easy. Then I'd say, 'Tie them sticks in a bundle and try to break that.' Course they couldn't. Then I'd say, "That bundle... that's family."
Tuesday, May 02, 2006
O meu tio, 1958, Jacques Tati
A (triste) lei do tabaco
Por isso, quando oiço falar numa lei que me proibirá de fumar em qualquer espaço público «fechado», dou por mim em soluços, irado e maldisposto, pronto para comprar a primeira briga que apareça vinda de um qualquer bom samaritano, hipócrita e doente, com vontades de «saúde pública». Qual será a saúde pública de um imbecil que faz uma lei destas? Quem, no seu perfeito juízo, admite como correcta a mais primária ditadura sobre cada um de nós? Numa sociedade doente e cheia de vícios (sim, vícios, energúmeno sentado na cadeira da intolerância, o que é que você chama aos 40 comprimidos que toma por dia? ou aqueloutro ali ao fundo que passa 2 horas por dia no ginásio para compensar as alarves comezainas que ingere ao almoço?), quem poderá atirar a primeira pedra?
O que está em causa, e sempre esteve, é a liberdade de uns em favor dos outros. O mundo e as suas leis caminham, se devem caminhar para algum lado, para o encontro de todas as liberdades de todos os seres, sem que para isso tenhamos de afugentar «viciados», perseguir «assassinos» ou salvar «santos saudáveis».
Que me digam que não devo (ou não posso!) fumar em todos os sítios; que não posso pôr em risco a saúde dos outros por ter um vício; que os fumadores passivos não têm culpa da minha opção pessoal, eu aceito. Que me digam que não tenho qualquer possibilidade de escolha, nem alternativa em espaços públicos «fechados» quando quiser beber um copo e fumar um cigarro, não aceito. Radicalmente, não aceito. E prefiro fugir do país a ter de fumar em barracas instaladas à frente dos prédios, como se faz no Japão. Sim, porque depois dos espaços públicos «fechados» virão as ruas, como já acontece em vários sítios do planeta. Costa Oeste dos Estados Unidos incluída, pois claro. Se nós importamos tudo dessa gente musculada, oleosa e provavelmente com um pedaço de pele do cú a fazer de bochecha, por que não importar-lhes também a mania da saúde gratuita? O fundamentalismo do sabão macaco, da eternidade em proveta? Porque não.
Em primeiro lugar, porque as leis não são feitas para viajar indecentemente sobre as fronteiras. O que tem ou pode ter sentido num país como os Estados Unidos, principalmente na Costa do Pacífico, não tem ou poderá não ter absolutamente nada a ver com a nossa realidade. São questões culturais, pois claro que são. E é melhor que o não esqueçamos nunca. O facto de devermos prezar a liberdade dos outros é universal; a assimilação de regras e o comportamento dos povos não o é. Se se faz uma lei em Portugal sobre a permissão ou proibição do tabaco em espaços públicos, que se faça uma lei que englobe a análise e compreensão da idiossincrasia nacional. Não é um manifesto de exclusão ao resto do mundo; é, antes, uma intenção de conseguirmos primeiro compreender-nos para depois sermos civilizados. Connosco e com os outros.
Depois, porque os exemplos que temos dessas sociedades não são exemplo para ninguém do que deve ser a luta por uma saúde melhor. Que espécie de perseguição é esta? E virão outras? O álcool também será proibido em espaços públicos «fechados»? A criança a chorar aos ouvidos, a meio metro de nós, será punida? O bêbedo que vem ter connosco, curar a solidão, será preso? Aquela velha, que cheira mal dos sovacos, será recambiada para alguma casa-de-banho pública? O dono do carro que não trata do tubo de escape, será ele enviado em vaivém especial pelo buraco do ozono que ele próprio criou? Aquela menina que prefere o spray ao stick? Aquele imbecil que acha os caixotes do lixo estão sempre longe de mais, não terá culpa na saúde pública dos portugueses? Ou, então, talvez faça sentido perguntarmos primeiro: o que é saúde pública?
Fechem-se áreas dentro dos espaços comerciais, dividindo-os em fumadores e não fumadores, onde os fumadores que decidirem ir para a área «saudável» assumam a sua opção e dentro da sua civilidade, não fumem. E se a não tiverem, aí sim, que sejam obrigados a abandonar o local. E o contrário também é válido: que o não fumador que entrar na zona dos fumadores não venha com tretas moralistas para os que, com todo o direito, decidem matar-se aos poucos – parece-me isto bem mais razoável, humano e - por que não dizê-lo? – apropriado a um povo como o nosso. Nós não somos melhores, nem piores; não queiram é que sejamos iguais na reacção que temos à proibição dos nossos próprios vícios.
Não chega? Que façam, então, aprovar uma lei que determina que alguns espaços são de fumadores, e outros de não-fumadores. É óbvio que é subjectivo, mas penso que bem feita, a lei poderia ter sentido, e evitar-se-ia a exclusão total de quem possui a normal (qual será a maioria?) mania de «chaparrar» em público.
No entanto, de todas as possibilidades, a que eu prefiro, não é nenhuma destas duas. Prefiro bem mais uma lei que pudesse deixar ao critério dos comerciantes (não serão eles os interessados e intervenientes principais nisto tudo?) a escolha de rotularem o seu sítio de espaço de fumo ou não. Parece-me bem mais justo que um não-fumador abdique de ir a um sítio por ser de fumo ou, pelo contrário, assuma o risco de saúde indo a um desses sítios, do que proibir o fumador de fumar em todos os locais «fechados».
Eu compreendo que num centro comercial como o Colombo ou, pior ainda, o Corte Inglês, seja proibido fumar. Não me faz confusão. Se lá quiser ir, assumo o abdicar do meu vício em prol da saúde das massas, porque aí é absurdamente compreensível. O que não aceito, nem posso aceitar, é que esta lei ridícula queira abranger TODOS os espaços comerciais «fechados». Note-se que a lei que querem aprovar inclui tascas. Não estaremos a ser um bocadinho fundamentalistas? Nós, que tanto desprezamos a ideia de repressão e que ainda não esquecemos o que de mau vivemos há menos de trinta e cinco anos?
E a ser aprovada a lei, alguém terá pensado no que essa lei traz de modificações sociais a um país como o nosso? O espaço público português, ao contrário de, por exemplo, o espaço público escandinavo, não funciona apenas em grande escala no fim-de-semana. O café, a tasca, o bar, o restaurante são espaços sociais de enorme importância para a sobrevivência quotidiana do português. Sim, do tuga. O tuga não é especial, não é melhor, não é pior, mas não é igual a todos os outros povos. É parecido, ou mais parecido, com alguns (chamando os «hermanos» de sempre, achar-se-á que em Espanha alguém tomará essa medida?). E substancialmente diferente de muitos. Importar leis sociais não é o mesmo que importar bananas ou cacau. Despoleta graves convulsões no seio das características de um povo.
Quem assume uma lei destas como essencial para o nosso país só é uma de duas coisas: ou egoísta, por ter onde fumar os seus cubanos, para além dos espaços a que o povo tem direito; ou profunda e tristemente insensível. Em qualquer dos dois casos, uma certeza: é um verdadeiro imbecil.
Já desconfiava...
Your Scholastic Strength Is Developing Ideas |
You should major in: Natural sciencesComputer scienceCreative writingMathArchitectureJournalism |
Morangos Silvestres, 1957, Ingmar Bergman
Sten Alman: Me and my wife are dependent on each other. It is out of selfish reasons we haven't beaten each other to death a long time ago. |
Fear and Loathing
You Are Las Vegas
Wild and uninhibited, you enjoy all of life's vices.
You're a total hedonist, especially with sex, gambling, and drinking.
You shine brightly every night, but you do the ultimate walk of shame each morning.
Famous Las Vegas residents: Wayne Newton, Howard Hughes, Penn & Teller, Siegfried & Roy