Roleta Russa Num café, um homem e uma mulher discutem alagados de amor as já tão costumeiras amiúdes ciumeiras contradições de olhares. De nada lhes valerá este jogo. Na Roleta Russa de Impérios o destronar de castelos saberá impôr-se. Porém para quê apressá-los ao futuro? Para quê vilmente explorar-lhes este gesto? Da força das âncoras já tudo se conhece. Então deixemos transbordar ventanias. Porque às ventanias se pede isso mesmo: Que nunca voltem Que nunca se vão. Ricardo Silveirinha |
2 comments:
Gostei. realmente não fui eu que escrevi, mas consigo imaginar as palavras:
"Porque às ventanias
se pede isso mesmo:
Que nunca voltem
Que nunca se vão." a saírem da minha pena...
Gostei.
Muito bom. Título perfeito.
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