Thursday, July 15, 2010

O nunca de amanhã

Corre-me um fio de fim por este corpo
que sobe
desce
consoante as ondas e as horas.
Nas marés,
ele avança com a potência das coisas impossíveis.
Na orla, morre de areia.
E, no fio, entre ondas e margem,
eu deito-me e recebo o tudo e o nada.

1 comment:

crimson king said...

melancolia.