Saturday, May 06, 2006
Caleidoscópio, 1945, Stefan Zweig
Stefan Zweig foi o meu primeiro escritor «a sério». Lembro-me perfeitamente de abrir o livro, começar a ler a primeira página e pensar: "Isto é diferente". Vinha da bagagem das Aventuras, dos 7(sim, ainda sou da geração que apanhou os livros dos pais da Enid Blyton), dos 5, dos policiais(hoje acho que a literatura policial não é nada menor, mas na altura tinha esse preconceito, apesar de devorar tudo o que havia na biblioteca caseira), das Ilhas do Tesouro, etc, etc, etc. Li o Amok e Carta a uma Desconhecida. Adorei. Depois li o Segredo Ardente, Três Paixões, Medo, Caleidoscópio, e outros... Desde esse primeiro dia, uma certeza(muito pessoal, pois claro): É um dos maiores escritores de todos os tempos. E mesmo a suposta ligação a Hitler não me interessa. A ser verdade, não me afecta. É do escritor que eu gosto. O homem não conheço. Tanto me faz. Vou continuar a lê-lo...
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1 comment:
Conheci a literatura do Zweig através de Carta de uma Desconhecida e igualmente adorei, mas antes disso já tinha conhecido o homem por meio de um filme produzido no Brasil, "Lost Zweig", do Sylvio Back (não muito bom, mas com pontos esclarecedores). A essa altura já deves saber que ele era antinazista e se suicidou junto com a mulher em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Tenho muita vontade de ler Caleidoscópio (que agora foi ligeiramente aguçada).
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