Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Por morrer uma andorinha Não acaba a primavera
Como vês não estou mudado E nem sequer descontente Conservo o mesmo presente E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado A que não fosses sincera Por isso eu não fico à espera De uma emoção que eu não tinha Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes Não tenho menos nem mais E os dias passam iguais Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes Seguem a ordem austera Ninguem se agarre à quimera Do que o destino encaminha Pois por morrer uma andorinha Não acaba a primavera
Carlos do Carmo
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13 comments:
Onde vais?
À procura do sonho...
Algum sonho em especial ou o sonho, assim, de uma maneira geral?
De vários sonhos, indecifráveis sonhos. Mas façamos pouco barulho; se o disser em voz alta, pode desaparecer...
Gostaste das flores matinais?
Pronto, pronto. Não se fala mais nisso. Tu é que estás para aqui em despedidas...
Flores matinais?
Estou em despedidas? Oh são despedidas interiores. Não vou para lado nenhum, pelo menos para já. Talvez vá em Agosto, já sabes para onde...
Sim. Não recebeste?
Bem, agora já serão flores vespertinas...
Oh, bolas...
pelo menos, chegaram?
Isto parece conversa de malucos, porque eu não sei de que é que estás a falar... :)
LOL isto começou logo de forma enviesada, e nunca mais se endireitou.
Eu hoje de manhã quis fazer-te uma surpresa (pronto uma coisa meio romântica, um agrado...) e mandei-te um mail com uma foto de flores. Escrevi qualquer coisa como: "para melhorar o dia cheio de sono..." uma coisa assim...
Pelos vistos não chegaram ao destino...
mandei para: mcostasantos_y@hotmail.com
Logicamente, o efeito-surpresa nunca esteve tão pelas ruas da amargura LOL
Ooooohhh :(
Assim que falaste em flores matinais fui ao hotmail, mas só tinha lá publicidades, nada teu.
Manda agora!!!!!!! Vá lá!!!!!
vou mandar a foto que mandei de manhã... se é para simular a coisa, que seja bem feito...
Obrigada :)
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